A Polícia Civil segue a investigação do caso do bolo envenenado na cidade de Torres. E a cada fase das análises, uma nova surpresa. No último sábado (18), veio à tona a descoberta de arsênio em Diego dos Anjos, esposo de Deise dos Anjos, e no filho do casal. A mulher é apontada como a autora do envenenamento.
Em outubro do ano ado, Diego teve intoxicação alimentar. Dois meses depois, ou mal após ingerir suco de manga, que também contaminou o filho do casal. Desconfiados de que possa ser envenenamento, policiais civis pediram exames, que confirmaram a presença de arsênio.
A primeira intoxicação de Diego, ocorreu cerca de um mês após o seu pai, Paulo Luiz dos Anjos, falecer também por intoxicação alimentar. A perícia confirmou que ele consumiu arsênio antes de morrer. O corpo do homem foi exumado na quarta-feira, 8 de janeiro, na cidade de Canoas, onde ele está sepultado. Paulo teria consumido bananas e leite em pó, alimentos levados à sua casa, em Arroio do Sal, pela nora Deise Moura dos Anjos.
Conforme a Polícia Civil, após a morte do sogro, em setembro de 2024, Deise tentou convencer a família de que a causa da morte foi uma intoxicação alimentar por uma banana que o marido dela havia levado para casa deles, um dia antes da morte.
Ela tentou ainda manipular a opinião da família, usando o argumento de que o seu esposo, estava sofrendo porque se sentia culpado, e usava isso para comover a família e evitar que o corpo fosse periciado.
Ainda segundo a polícia, a suspeita chegou a pressionar a sogra, Zeli dos Anjos, mulher que fez o bolo para confraternização familiar, para não investigar a morte do marido, dizendo em mensagens que “não devemos procurar culpados para o que não tem”. Deise tentou ainda cremar o corpo do sogro e isso só não ocorreu porque faltou a de um médico para liberar o procedimento.
FOTO: IGP
